1ª Parte
Recordo do tempo em que enxotávamos o berlinde na cova da esperança
Empurrávamos com força o dado da aliança
Xingufávamos com garra e vingança
Éramos Franceses, Indianos, com palmos Moçambicanos no chão
Apanhávamos grão a grão, grão a grão para enriquecer o sótão.
Recordo
Do primeiro beijo com o MIC
Desejo de subir ao palco sem Fight
Calma calma calma
Viva a realidade para poder recordar a verdade
2ª Parte (DA BILAS)
Recordações têm impacto quando trazem lições
AAAAAAlucinações causaram más decisões
Não pensei nas acções ignorei
A moral e ética haaaaaaaaa dispensei
Pela vaidade me guiei
Felicidade agora busco na verdade
A sociedade cobra maaaa dignidade causada pela infantilidade
Vivida na antiguidade
O futuro reserva-me infinidade de emoções
Situações, abundantes reflecções
Recordações e muitas decepções
Refrão (AZAGAIA)
Será que tu lembras do nosso tempo (2 vezes)
Ai como eu lembro do nosso tempo
Nem o vento apagará (2 vezes)
3ª Parte (DA BILAS)
Se fosse de vidro tudo seria visível
Seria legível
Manobras sem sair do lugar ver-se-iam
Mudos falariam
Cegos veriam
Surdos choro nosso ouviriam
A crise a fome não haveria
Se fosse de vidro
Mamanas e tatanas
M’wingis e mukomwanas,
Diria quem quem quem quem se fosse de vidro?
Se fosse de vidro
Roupa usaria?
Hospital existiria?
Poesia haveria?
Não sei, o que seria do mundo se fosse de vidro.
4ª Parte (AZAGAIA)
A transparência por vezes não é melhor opção
As vezes esconder é a solução (2 vezes)
O mundo tem dia e noite, escuro e claro
Preto e banco, preto no branco
As diferenças têm que existir
São as flores que fazem o jardim
Então não queiras saber o que esta por detrás irmão
A magia da vida, a natureza e que faz.